Descrição
Dois Lados da Mesma Viagem, que se concretizou primeiro como uma dissertação de mestrado, assume um caráter mais informal no texto publicado em livro. Apesar das mudanças de forma, os objetivos permanecem os mesmos: identificar os traços da mineiridade apropriados pelo Clube.
Além de ser uma dentre várias referências que situam Minas Gerais em um invisível mapa cultural do Brasil, a obra do Clube da Esquina marca uma reconstrução de paradigma na identidade mineira, ainda hoje influenciadora, influenciada, e sobretudo, relevante.
É um estudo que tenta responder a algumas questões que dizem respeito não só aos cidadãos de Minas Gerais, mas a qualquer um que se indague sobre seu legado cultural.
O que significa pertencer a determinada cultura ou geografia?
Quais elementos compõem sua identidade?
Como a herança cultural do estado pôde sobreviver aos códigos culturais que compõem a modernidade?
Como se fossem estações à espera do trem, as considerações teóricas ajudam no entendimento sobre o Clube da Esquina e sobre a mineiridade – que na verdade são, como na canção de Milton Nascimento, “só dois lados da mesma viagem”